26 de outubro de 2008

Robert Pattinson – Entrevista no México

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México, D.F .- O ator inglês Robert Pattinson, que chegou à fama assim que interpretou Cedric Diggory, o garoto bonzinho de Hogwarts em Harry Potter e o Cálice de Fogo, visitou a cidade do México para promover seu mais recente trabalho, o filme Twilight (Crepúsculo).
Nesta adaptação do Best seller de Stephenie Meyer que foi dirigida por Catherine Hardwicke e protagonizada por Kristen Stewart, Pattinson interpreta Edward Cullen, um jovem encantador e misterioso que vive pela primeira vez um verdadeiro amor, mas com um grande problema: ele é um vampiro e a garota por quem está apaixonado, Bella Swan, é uma humana a quem ele deseja beber seu sangue. Na entrevista o ator nos contou as dificuldades de interpretar o “homem perfeito”.

ENTREVISTA
É a sua primeira vez no México?
“Sim, é a primeira vez. Ainda não vi nada, mas eu gosto… gosto do Hotel” (risos)

Conte-me a experiência mais graciosa ou divertida com uma fã
“Não sei, a maioria das pessoas que se aproximam de mim são muito amáveis. Provavelmente no Comic Com de San Diego, que havia mais de 7000 pessoas no público e até esse momento eu não tinha idéia da grandiosidade de Twilight. Subi ao painel de Twilight e as pessoas ficaram gritando durante 45 minutos. Foi o mais estranho que aconteceu”.

Você diz isso por que ainda não viu as fãs mexicanas…
“Sim, também aqui no aeroporto foi muito impressionante.”

Twilight tem alguns elementos clássicos de um filme de vampiros, acredita que moderniza esses elementos?
“Sim, assim espero. A história está situada no mundo real e não tanto nas situações dos vampiros tradicionais como as presas, o alho, ou o beber sangue… O vampirismo de Twilight é mais para uma doença do que algo com que se nasce. Parece que é algo muito negativo. Acho que isso é o que o torna diferente das outras histórias… “Bem, talvez não seja tão diferente do que (ele ri) a maioria dos vampiros é idealizada, mas em Twilight eles são apenas pessoas normais eu acho.”

Qual parte em você, você acha que se assemelha a Edward Cullen?
“Na realidade não sei. Suponho que o aspecto de ter muitas dúvidas sobre si mesmo e de não ser o suficientemente bom com as pessoas com que você se relaciona, coisas assim. Eu me sinto identificado com isso.”

E o lado da sedução vampiresca… Você é tão sedutor quanto Edward?
“Não, de maneira alguma.” (Risos)

Qual é sua tática para conquistar garotas?
“Isso seria revelar a você o meu segredo. (risos) Bom, não, na realidade, não digo nada em particular.”

O que te representou como ator esse desafio de interpretar esse personagem?
“É uma parte muito interessante, porque todo mundo que lê o livro, coloca o personagem em um pedestal, é algo muito importante para os fãs. Apesar de ele ser um personagem fictício, é quase impossível desempenhar este papel… a maneira que ele age, a forma como ele se comporta e como ele olha… é muito perfeito. Isso sim é um grande desafio.”

Alguma vez já esteve em uma relação tão intensa, como a de Edward e Bella?
“Humm… Não, realmente.

Talvez não com uma garota, mas com um amigo, um familiar?

“Uma vez tive uma relação bem intensa com uma namorada. Não tão intensa como essa, mas foi bastante difícil o tempo em que estive com ela.”

Acredita realmente em vampiros?
“Creio que não… teria sido divertido se eles tivesem existido, mas não, não creio em vampiros.”

O que dos vampiros você acredita que fascina as pessoas?
“Creio que tem a ver com o poder que eles possuem. São imortais e muito fortes comparados aos humanos comuns, e isso os fazem atrativos. Mas ao mesmo tempo são completamente fracos sem os humanos normais.”

Se você pudesse mudar a historia de Twilight, o que seria?
“Não sei. Quando algo já existe, em tudo o que penso é como se faz para entender cada passo da historia. Eu gosto de entender os meios que a história avança, em vez de tentar mudá-la. Algo que quis fazer no filme era que Edward e Bella nunca se tocassem. Jamais. Mas não me deixaram fazer isso. ” (risos)

O que pode nos dizer sobre “Never Think”, sua canção da trilha sonora de Twilight?
“É somente  uma canção. Bom, nem está terminada ainda, para ser honesto.”

E já é muito esperada por todo o mundo…
“Eu sei, na verdade isso  me assusta muito. Eu achei muito engraçado, porque a diretora tinha um CD com coisas que eu havia gravado no computador no ano passado e ela me perguntou se estava tudo bem incluir a minha música na trilha sonora e eu disse que sim. E agora é um hit e parece que estou tentando começar uma carreira como músico, mas eu creio que não. Há ainda outra música minha no filme, e acho que vai estar na trilha sonora como um “bônus” que aparece em uma parte muito significativa do filme e acho que isso faz a cena melhor.”

Você gosta de filmes de terror?
“Meu filme preferido é O Exorcista.”

Por quê?
“Porque é um dos filmes mais originais que eu já ví, e mais bem atuados. Tem a Ellen Burcken… não, não a Ellen Burcken, mas a Ellen Burstyn… me enganei  de Ellen (risos)”

O que pode nos dizer sobre seu personagem Dalí em “Little Ashes”?
Se trata de um  papel muito diferente de todos os demais, e é um dos fundadores do surrealismo.”

Há algo de surrealista em sua vida, ou você se identifica com esse personagem?
“”Eu filmei isso antes de Twilight, dois meses antes, mas era muito diferente de alguma coisa que eu já tinha feito. Eu senti que eu não compreendia por que fui escolhido para o papel, não tenho nada a ver com ele, mas depois comecei uma obsessão acerca do personagem. Todos os membros da produção eram espanhóis e o conheciam. E eu não podia falar espanhol, a única coisa que eu poderia fazer era ler os livros sobre Dalí todos os dias. E depois disso comecei a sentir afeto. “Penso que por alguma razão Dali se transformou em um homem bastante estranho, me sinto muito identificado com ele quando era jovem e comecei a ficar mais parecido com ele próprio no filme, o que é um pouco estranho.”

Qual você gostou mais de interpretar: Edward Cullen ou Salvador Dalí?
“São muito diferentes. Para o filme de Dalí eu tive que fazer muita pesquisa e foi um grande desafio. Em twilight eu também tive que pesquisar, então estes são os dois primeiros personagens que faço que me aprofundo realmente. São muito diferentes um do outro, mas tentei dar a cada um o interesse que merecia. Creio que aprendi muito com esses filmes e que você pode fazer qualquer papel desde que se esforce nisso e tente fazer o melhor possível.”

Pode nos contar sobre a surpresa com relação à fama depois de Harry Potter e deste novo filme, Twilight?
“Com Harry Potter de alguma maneira sempre soube que seria assim, porque já era algo grande mesmo antes de eu participar. Mas com Twilight foi diferente. Eu não tinha nem idéia de que seria tão grande. Ele foi aumentando cada vez mais, enquanto estávamos filmando.”

Tem medo de perder algo por causa da fama?
“Sim, tenho medo. É estranho quando não pode mais ir a lugares que ia, por que tudo agora é muito diferente, tudo se parece diferente. Todo mundo te olha e você pensa:
-Ok. Agora não posso fazer coisas estúpidas. Isso sempre me incomoda.” (risos)

Claro que pode…
Risos.

Você se preocupa de te rotularem com papel de Edward Cullen como aconteceu a Daniel Radcliffe com Harry Potter?
“Não, creio que é impossível que me rotulem com esse papel. Ele é muito específico e não envelheço nem nada assim. Quando acabar, acabou. Espero que não me comparem nem me rotulem com este personagem, mas não acredito que isso vá acontecer.”

Em geral, do que você mais gosta em atuar?
“Eu gosto de poder me comprometer com algo; se pode criar o mundo em que se quer viver e pode criar a pessoa que você quer ser em determinado momento, na maioria das vezes. É interessante, já que não tenho muita “vida” fora do meu trabalho, então, é bom sentir que tem algo pra fazer.” (risos)

Se não fosse ator, a que se dedicaria?
“‘Teria sido pianista, ou escritor de discursos políticos.”

Quais são seus projetos futuros? A fama te ajuda para escolher o que fazer no futuro?
“Sim me ajuda. Mas tendem a me oferecer muitos papeis idênticos ao de Twilight. Porém estarei trabalhando em um pequeno projeto independente no ano que vem e em mais dois projetos que ainda não posso falar nada a respeito.”

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