1 de outubro de 2008

Revista australiana fala sobre Twilight

Esse é um scan da revista Who, da Austrália, que fala sobre Twilight.
 A matéria não traz nenhuma novidade, mas comenta um pouco sobre os princípios da Stephenie Meyer e de sua religião, e também compara ela com a J.K.Rowling, como toda boa revista clichê – que não sabe muito bem o que há para ser escrito sobre Twilight – adora fazer!


Quem quiser ler, a tradução está logo a baixo.

Escrito em sangue

Ela tem quatro livros best-seller e uma legião de fãs leais. Será Stephenie Meyer a nova J.K.Rowling?

Como seus vampiros, Stephenie Meyer não consegue dormir muito. “Os últimos doze meses pareceram 10 anos”, ela diz. “Minha mãe fica preocupada. ‘Você está descansando o bastante?”. Desculpe, mãe da Steph, mas sua mãe é uma rockstar da literatura para os adolescentes, saindo em turnê ao redor dos EUA para promover um dos livros mais esperados do ano: Breaking Dawn, o quarto da série que mostra o casto triângulo amoroso entre a garota de 17 anos Bella, o vampiro Edward e Jacob, um lobisomem. A idéia de seu primeiro livro, Crepúsculo, surgiu para Meyer num sonho há cinco anos. Dez milhões de cópias depois, alguns a comparam com J.K.Rowling, que vendeu 40 vezes mais livros do Harry Potter. Entretanto, Kim Brown, uma distribuidora de livros norte-americana, diz: “Este é o quarto livro; Harry teve 7. Quando você analisa como foi o crescimento (da série) de Harry, ela é bem comparável”.

Meyer, como Rowling, inspira fãs fervorosos – a maioria deles garotas que se autodenominam Twilighters, que agrupam citações (dos livros) em camisetas de Team Edward e Team Jacob; não são raras multidões de 3000 pessoas.

“Desconfortável” com a adulação, Meyer, 34, que vive numa grande casa em Cave Creek, Arizona, com seu marido Pancho, 35, e seus filhos Gabe, 11, Seth, 8, e Eli, 6, entende: “Se você for como eu era, você iria se identificar com Bella”;

Por três meses depois daquele sonho fatídico, Meyer trabalhou como uma louca – às vezes digitando com uma mão só, com um bebê no colo – e concluiu seu primeiro manuscrito, originalmente entitulado Forks. Ela havia dito apenas à sua irmã mais velha o que estava fazendo. “Ela me enviava um capítulo a cada poucos dias”, lembra Emily Rasmussen, 36. “Eu não conseguia tirá-lo da cabeça”. Procurando por aconselhamento online, Meyer abordou agentes literários e um deles respondeu, o que culminou num contrato de U$750.000,00 sobre o livro com a opção de fazer um filme. Isso foi em 2004, mas demorou até 2006 para que a autora fosse agradada por algum roteiro cinematográfico. Ela recebeu a garantia de que o filme seria fiel à sua visão, e que “nenhum personagem vampiro seria caracterizado com caninos protuberantes ou maiores do que seria encontrado num ser humano”.

Sem tempo para construir uma imagem internacional, ao invés disso Meyer impulsionou sua popularidade na internet como uma bola de neve (ela possui perfis no Myspace e no Facebook). Isso se virou contra ela este mês, quando um rascunho inacabado do quinto livro da série – Midnight Sun – foi ilegalmente postado na internet. Em resposta, Meyer anunciou que o livro estava “indefinidamente suspenso”. Ela também decidiu postar o rascunho em seu site, para que os fãs que escolheram não ler a versão ilegal não sentissem que teriam que fazer um sacrifício para “manterem-se honestos”. No prefácio, ela escreveu: “eu tenho uma boa idéia de como o vazamento ocorreu”, e que ela não possui “nenhum comentário sobre isso, já que ela acredita que não houve intenção maliciosa”.

Mórmon, Meyer não bebe álcool ou vê filmes “adultos”, embora ocasionalmente beba Diet Pepsi de cereja, apesar de os mórmons tradicionalmente evitarem a cafeína. “É uma questão de manter-se livre de vícios”, ela explica. Em seus livros ninguém fuma ou bebe, e Bella e Edward mal se beijam. “Eu sofri um pouco de pressão para colocar uma grande cena de sexo”, Meyer contou à revista Time, que escreveu que o poder dos livros da série reside no erotismo da abstinência (“Eles são aparentemente inocentes e certinhos por fora, mas, no fundo, eles são deliciosamente obscenos”). Meyer acrescenta: “Você pode ir a qualquer lugar para encontrar imagens de sexo. É mais difícil encontrar um romance em que eles fiquem satisfeitos apenas por ficarem de mãos dadas. Eu desabrochei tarde. Quando eu tinha 16 anos, ficar de mãos dadas era tipo ‘uau’”. Ei, está funcionando… e muito bem.”

Hollywood dá uma mordida

Estreando na Austrália no dia 11 de dezembro, Twilight é dirigido por Catherine Hardwicke (Aos Treze) e estrelado por Kristen Stewart (O quarto do Pânico), 18, como a decidida Bella. “Ela tem uma mistura de inocência e persistência que me dominou”, conta Hardwicke. Já o vampiro aculturado Edward foi um problema. “Todos tinham uma imagem tão idealizada de Edward”, ela diz. Ela foi convencida após um encontro com o britânico de 22 anos Robert Pattinson, mais conhecido pelo papel de Cedrico Diggory em Harry Potter e o Cálice de Fogo. A cena de amor que eles interpretaram em seu teste “foi eletrizante”, diz Hardwicke. “O quarto ficou menor, o céu se abriu e eu pensei: ‘Isso vai ser booom’”.



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