16 de agosto de 2008

Entrevista – CBS

Bom, a entrevista que vou colocar agora foi feita pela CBS no dia 3 de Agosto com a Stephenie. Para ler a reportagem oficial em inglês, clique aqui

(CBS) A escritora Stephenie Meyer é uma estrela freqüente na lista dos best-sellers dos adolescentes, e seu novo livro lançado esse final de semana parece manter essa freqüência. Kelly Cobiella tem a boa impressão

Escritores sonham em ser aclamados como estrelas do rock, mas raramente acontece desse jeito.

Por exemplo: fãs do livro gritando!

E novamente, nada na carreira da Stephenie Meyer como escritora acontece do jeito que você esperaria.

A razão de tanta atenção da sexta passada foi o lançamento de “Breaking Dawn”, o quarto e último livro da série vastamente popular, Twilight, sobre uma garota que se apaixona perdidamente por um vampiro.

Em quatro anos, fãs do mundo inteiro consumiram oito milhões de livros com toda fúria de um adolescente apaixonado.

“Essa gritaria é um pouquinho ‘wow’”, Stephenie riu.

“Você tem uma base grande de fãs”, Kelly disse. “E todos eles são fãs mesmo”.

“Eles colocam bem o fanatismo na palavra fã,” Meyer disse. “Eles são tão dedicados. Quero dizer, eles são tão leais, e eles ficam tão empolgados. Você não pensaria isso sobre livros. Isso sempre me surpreende, sabe? Esse é o jeito que eu me sentia com os livros quando era criança.”
Uma obsessão saudável para uma garota sendo criada em Phoenix, entre seis filhos numa família mórmon.

“Era como ‘A Família Sol-Lá-Si-Dó ‘ às vezes,” Stephenie riu. “Mas foi uma infância bem legal. Meus pais foram bons pais”.

….Um papel que Meyer interpretaria logo sendo esposa e mãe de três filhos.

“Então você pensou alguma vez que teria uma escritora enterrada aí em algum lugar?” Kelly perguntou.

“Não. Eu nunca sonhei em ser escritora. E eu sei que isso parece horrível porque muitas pessoas sonham e não tem essa oportunidade. Mas pra mim isso foi uma coisa tão – Quero dizer, o quanto isso é vulnerável, sonhar e conseguir? Porque você sabe que não vai conseguir, não sabe? Todo mundo tenta e não consegue.”

Mas às vezes as coisas podem mudar durante a noite.

Meyer tirou a idéia de “Twlight” de um sonho que ela teve.

“Foi dia 2 de Junho, 2003,” ela disse. “Eu tive esse sonho completamente maravilhoso, que era sobre você sabe, amor. Era esse garoto e essa garota em um pasto. E eles estavam tendo essa conversa que eu estava escutando escondida no meu sonho. E era sobre como eles precisavam ficar juntos e como era difícil para ele não matá-la cada segundo que eles estavam juntos. E então eu pensei, ‘Whoo!’”

A garota, que ia se tornar Bella na história, era uma adolescente normal. O garoto, Edward, era um vampiro vegetariano, que lutava constantemente com o seu desejo de beber sangue humano.

“Quando eu acordei, eu estava tão brava sabia? Porque estava bem no meio. Eu queria continuar! E eu não queria chamar alguém e ser, tipo, ‘Oh, deixa eu te contar sobre esse sonho’ Todo mundo odeia isso.”

“Então eu escrevi. Eu transformei o meu sonho em realidade. E então eu me encaixei para escrever a partir daquele dia.”

O problema era que Meyer já tinha um emprego – uma vida agitada com três filhos – enquanto escrevia um livro.

“Bem, eu não sabia que era um livro,” Meyer disse. “Eu estava lendo essa história. Eu não sabia como eu pensava disso pra mim. Era apenas uma coisa que eu estava fazendo.”

“Então enquanto eu faço café da manha para as crianças e o meu marido os distraia, eu pensava, você sabe, o que ia acontecer? E o que eles iriam dizer realmente agora? Estava tudo vindo tão rápido. O problema era não estar apta para digitar rápido o suficiente.”

“E então toda vez que as crianças precisam de alguma coisa, eu era péssima. Eu era, como, “Ugh, eu tenho que levantar e pegar uma maçã! Essa frase era tão boa.”

Meyer diz, apesar de como foi difícil de conciliar responsabilidade e criatividade, esse foi provavelmente o melhor verão de sua vida. “Eu comecei em Junho e no final de Agosto, eu comecei a pensar, ‘Eu acabei de escrever um livro’”

Publicá-lo seria tão rápido quanto escrever.

“Eu mandei, eu acho, 15 cópias. 9 rejeitaram, cinco não responderam, e um assistente pretendia agir somente no envolvimento de um agente. Em Outubro eu consegui meu agente. Em Novembro eu tinha um negócio com Brown, meu editor. E isso não haviam se passado nem seis meses.”

“Um dia eu estava apenas escrevendo uma história por diversão. No outro dia eu tinha uma carreira.”

E uma carreira bem sucedida. “Twilight,” o primeiro livro da saga, vendeu 3.5 milhões de cópias.

Seu terceiro livro, “Eclipse”, derrubou “Harry Potter” do topo da lista dos mais vendidos – marca que ainda deixa Stephenie emocionada.

“Na minha cabeça, você sabe, J.K. Rowling e outros autores que eu sempre amei estão em outro lugar sabe? Então eles me colocam ao lado dos verdadeiros autores, e isso foi, sabe, grandioso.”

Os fãs de “Twilight” podem ser rivais de “Harry Potter” no interesse de Meyer pelo mundo dos vampiros. A internet está repleta de centenas de sites sobre seu trabalho.

Stephenie é uma visitadora assídua. “Eu gosto de ver o que as pessoas estão dizendo e como elas estão dizendo. Eu quero ver a reação das pessoas. Às vezes, isso não é sempre bom sabia? Tem algumas reações que eu não espero, mas eu gosto de saber o que as pessoas estão pensando.”

Mais de 69,000 deles estão pensando que querem ser amigos dela no MySpace. Ela mesma dá boas vindas. Muitas dessas pessoas estão esperando outro grande evento da saga, quando Bella e Edward ganharão vida no telão com o filme “Crepúsculo” lançado em Dezembro. É uma fantasia que Meyer diz ter tido desde o início.

“Antes de eu pensar em “Crepúsculo” como um livro que eu publicaria, eu estava lançando na minha cabeça. Eu estava antenada, sabe, ‘Oh esse cara seria bom.’”

Mas por enquanto os holofotes pertencem ao novo livro, “Breaking Dawn.” Brown, o editor do livro, imprimiu 3.2 milhões de cópias do livro – a maior na história da indústria. É um crescimento improvável para Stephenie Meyer, mas ela não está preocupada em cair.

“Não te deixa nem um pouco ansiosa pensar, ‘Oh meu Deus, Eu estou mesmo aqui em cima’?” Kelly perguntou. “E você sabe que quando está no topo a queda é maior.”

“Não me deixa ansiosa,” Meyer disse. “Eu penso que você deve ter medo da queda. Eu não estou. Eu estava em um bom lugar antes. Eu não tive uma história da Cinderella porque Cinderella é, você sabe, abusadamente fechada, certo? Eu tenho essa família maravilhosa. E eu vivo num lugar que eu realmente amo. Então minha vida não era um lugar ruim. Era realmente bom.”

“Então se tudo desmoronar amanhã e ninguém quiser mais meus livros, e nenhum outro filme for feito eu ficarei na minha casa, eu ficarei bem com isso. Então eu não tenho medo de nada.”

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