6 de novembro de 2008

Entrevista – Pattinson abre o jogo

Diversos sites internacionais relacionados a Twilight, e alguns a Harry Potter também, enviaram perguntas para entrevistar o Robert Pattinson por telefone.
A entrevista é ENORME, e está BEM bacana, e ele diz várias coisas interessantes. Além disso, clicando no link no site das TwilightMoms você pode ouvir o áudio, e digamos que ouvir o sotaque britânico do Pattinson sempre é bem-vindo…
Os créditos da transcrição (em inglês) são do Harry Potter’s Page


Entrevista:


TWILIGHT SERIES THEORIES
P:
O que a mudança de um adolescente normal inglês para um ladrão de corações norte-americano mudou em você?
R: Hmm, eu espero que não tenha me mudado em nada. Eu não sinto que tenha. Não me sinto nem um pouco diferente do que me sentia antes. Eu acho que meus amigos teriam que julgar. Mas eu não acho que sinta qualquer diferença.
P: Bem, isso é bom. Como você mantém os pés no chão?
R: Eu acho que meio que sou uma pessoa hiper crítica. Sim, quer dizer, eu acho que tenho muita ambição, o que eu não percebi quando era mais jovem, então tudo o que acontece comigo meio que se empalidece em comparação com a minha ambição.


EVERGLOW
Q:
Você está totalmente exausto por fazer toda a publicidade?
R: Um pouquinho, sim.
Q: Um monte de visitantes querem falar sobre sua música. Você pode nos contar um pouco sobre suas influências musicais? Você sabe, suas bandas favoritas, e como você gosta de descobrir novas músicas.
R: Eu acho que gosto muito de blues antigo. Eu amo muito Van Morrison. Tenho sido obcecado por Van Morrison por anos. Um cara chamado Terry Reid, um cantor dos anos 70. Como eu descubro músicas? Não sei. Eu muito raramente descubro músicas. E só meio que – por sorte – muitos dos meus amigos são músicos e então eu escuto bastante as coisas deles. Eu as encontro e sei que delas eu gosto, então fico com elas mesmo.

TWILIGHT LEXICON
Q:
Nós temos uma pergunta sobre o trabalho com cabos no filme. De todo o material promocional que temos visto, parece que há muitíssimo trabalho com cabos. Estávamos imaginando se você poderia nos dizer o que você pessoalmente mais gostou de fazer ou o que foi mais difícil de fazer com cabos no filme.
R: Há esta parte durante a cena do estúdio de balé – e que na verdade foi idéia minha – que eu gostei, que foi, há um momento em que eu e James meio que colidimos no ar. Eu não sei se já foi mostrado em algum dos vídeos. Eu gosto – há uma cena em “Alexandre”, de Oliver Stone, em que os elefantes se erguem nas patas traseiras contra o cavalo, e eu meio que imaginei, e eu pensei que gostaria de fazer aquela cena com Edward e James. Então aquele foi um arranjo complicado. Aquilo foi divertido. Algumas das cenas com cabos eram realmente perigosas, então eles não me deixaram fazer algumas delas. Aquela foi provavelmente a mais legal. A mais difícil foi correr, porque era tão doloroso e difícil de fazer parecer real, porque eu não sou uma das pessoas mais coordenadas.
Q: Por que doloroso?
P: Porque você tem que balancear todo o seu peso em duas tiras, tipo, na sua virilha, e também sendo puxado a 60km/h e fingindo que está correndo, o que faz tudo ficar irritado. Era realmente, realmente desagradável. E para fazer parecer real, você tem que correr na posição mais dolorosa. E se você tenta fazer qualquer coisa para amenizar a dor, faz a cena parecer falsa. Então não foi muito divertido.

THE DAILY SNITCHER
Q:
Supondo que haverá mais filmes da saga Twilight, você acha que essa série pode fazer por você o que Harry Potter fez por Daniel Radcliffe?
R: Como assim? Você quer dizer, como o mesmo nível de fama? Eu não sei, talvez. Quero dizer, as pessoas são realmente obsessivas com os livros como elas eram com Harry Potter. Mas atualmente é um tipo diferente de obsessão. Eu não sei se estarei apto a lidar com isso de qualquer forma. Eu acho que isso é uma possibilidade e vai depender do quanto as coisas sairão bem, eu acho.
Q: Os fãs de Twilight são mais loucos que os de Harry Potter?
R: Eu não sei, por que eu não fiz tantos eventos promocionais para Harry Potter. Eu fiz vários eventos de imprensa e essas coisas, mas não todo esse tipo de confronto com os fãs, como se eu tivesse feito isso. Eu fiz poucas coisas assim. Então, eu nunca tinha visto a extensão disso tudo, como o que eu faço nas premieres, e o que eu esperava. Mas como isso eu nunca esperei nada, quero dizer, as pessoas só gritam, elas gritam com o trailer, as pessoas ficam malucas. Então, é uma experiência nova.

TWILIGHT MOMS
Q:
Quais características você tem em comum com Edward, se é que tem alguma?
R: Eu acho, não tantas, mas eu gostaria de pensar que sou bastante modesto, o que eu acho que ele é. Outra coisa em que eu estava pensando recentemente é a singularidade dele, suas afeições e o quão a sério ele leva suas emoções. Se ele não sente algo 100% então ele não tenta fingir que sente para ninguém. Eu acho que sou meio que similar a ele nesse aspecto.

ROBERT PATTINSON ONLINE
Q:
Em uma entrevista recente, você mencionou que gostaria de ser escritor. Isso é algo que você ainda gostaria de fazer no futuro?
R: Sim, definitivamente. Eu acho que vários atores gostariam de ser escritores. Eu acho que isso é porque você tem tão pouco controle sobre sua atuação e o modo como lhe é permitido interpretá-las. Eu acho que ajuda se você escrever. Eu queria escrever antes de ser ator. Sim, definitivamente eu tenho interesse em escrever.

TWILIGHT TEENS
Q:
Qual foi o encontro mais louco com uma fã dentro e fora dos sets de filmagem?
R: No set, eu acho que a coisa mais louca foi quando alguém me deu seu bebê para tirar uma foto com ele. E fora do set, eu acho, provavelmente, ComicCon, quando eu cheguei lá haviam tantas pessoas gritando. Isso foi muito insano.

HARRY POTTER’S PAGE
Q:
Eu presumo que você escreveu um diário na primeira vez que chegou a Oregon para detalhar seus pensamentos como Edward. Você pode me dar algum detalhe sobre o que você escreveu? E se você tiver, ou poderia ter escrito um para o Cedrico Diggory, o que você teria escrito?
R: Eu não sei de onde veio essa coisa de diário. Quero dizer, eu só escrevi toneladas e toneladas de anotações. Quero dizer, eu tive 4 ou 5 versões diferentes do script. Quer dizer, só por que, quando você olha pro personagem de um ângulo diferente, de uma outra perspectiva no começo, quando você está tentando descobrir como interpretá-lo, isso parece totalmente e absolutamente impossível, então, um tipo de – isso me tomou um bom tempo pra descobrir como humanizar isso. Se eu tivesse feito isso como se fosse um tipo de charada, isso seria muito chato. Então, eu só tentava escrever o significado exato pra cada linha que ele dizia que ficava subentendido, e com Edward, havia muito subentendido. Eu não posso nem pensar em algo especificamente para Cedrico. O que eu teria escrito para Cedrico? Eu não sei…com Cedrico, eu senti muito a vontade fazendo muitas das coisas. Eu acho que foi porque era minha primeira grande coisa, eu ficava repetindo pra mim mesmo ‘Isso não é grande coisa, tudo bem se você fizer alguma anotação ou algo assim’.
Q: Você se sente mais ligado a Cedrico então?
R: Não, na verdade não. Quer dizer, eu conheci um cara como Cedrico quando eu estava no colégio. Eu pensava muito nele enquanto atuava, mas há partes e pedaços, mas, uh, eu tenho muito do personagem Edward também.

TWILIGHT LIVE
Q:
Como você se prepara psicologicamente para interpreter um personagem como Edward, que não é humano, e que tem todas essas habilidades inumanas, lê mentes, e tem pele como o mármore. Como você traz isso para a tela?
R: Eu acho que, uma vez que você decide interpretar algo, você tem que dizer: estes são os fatos sobre o personagem, e você simplesmente tem que se comprometer a acreditar neles. Então, se é dito “você está lendo mentes”, ele está lendo mentes o tempo todo, então eu estava simplesmente tentando colocar isso na minha cabeça. Na maior parte do tempo era uma questão de humanizar as coisas. Tipo, é cada pequeno aspecto. É como você iria, como um indivíduo, se comportar e pensar, por exemplo, se você fosse mil vezes mais forte do que um ser humano ou mil vezes mais rápido, e de repente aparecesse do nada. Você simplesmente normaliza tudo, e foi isso o que eu tentei fazer. Apenas tentar relacionar com algum aspecto de mim mesmo.

HIS GOLDEN EYES
Q:
Qual seu dinossauro favorito?
R: Qual meu dinossauro favorito? Deixa eu pensar… provavelmente um diplodocus (pescoçudo). Eu realmente pareço um diplodocus.

TWILIGHTERS ANONYMOUS
Q:
Jà que você se preparou para Twilight com tanta antecedência, indo para Oregon antes das filmagens, como você vai se preparer para New Moon, já que é tão mais obscuro e emocional?
R: Eu acho que, eu ainda não tenho muita certeza. Eu estou começando a ter idéias sobre isso. É chato não ter certeza de quando vão começar as filmagens. Eu realmente não sei. Porque eu já fiz Twilight, e há definitivamente um elemento do personagem dentro de você. Eu definitivamente planejei fazer pelo menos New Moon e Eclipse, e então eu meio que tenho uma idéia. Há muitas coisas que eu não fiz em Twilight que acho que posso fazer em New Moon. Mas não sei como vai ser minha preparação. Acho que a magia dele será completamente diferente.
Q: Você acha que vai ser mais fácil se preparer para New Moon, já que você já está tão conectado ao personagem Edward?
R: Espero que não, porque tudo que é mais fácil é chato. Eu não sei, quer dizer, de qualquer forma eu o trataria como se fossem duas coisas completamente separadas. Porque ele está tão diferente. Tanto de sua fachada mística se perdeu em New Moon, na minha opinião, então ele é um personagem completamente diferente.

BELLA AND EDWARD
Q:
Como Midnight Sun influenciou sua imagem de Edward, e você pode nos contar se há cenas de Midnight Sun no filme?
R: Não há muita coisa. De forma geral, eu estava pensando, por quê esse cara é tão atraente? E também, como você pode parecer tão atraente para as pessoas que não conhecem o livro? Para o público comum. Eu estava pensando que deveria haver, especialmente para as garotas, eu sempre achei que as garotas eram mais atraídas pelo perigoso, pelo errado… então eu queria colocar o máximo de aspectos perigosos de Edward na minha performance. Então, meio que, há muito… ele é muito ferido em diversos lugares, há uma fúria ou um ódio sobre o qual ele tem muito pouco controle. E muito disso estava em Midnight Sun. A única coisa que eu precisei saber foi a extensão de sua reação quando ele encontrou Bella pela primeira vez, o que estava no primeiro capítulo. Você sabe, quando ele está considerando seriamente matá-la, ou pensando em suas opções, de matar uma escola inteira para que então ele possa matá-la e não haja testemunhas. E ele diz isso não como uma possibilidade muito remota. Ele tem que tomar sua decisão sobre aquela situação toda em questão de segundos. Eu meio que quis trazer mais disso para minha performance.

TWILIGHTERS
Q:
O que fez você querer fazer o teste para o papel de Edward?
R: Eu não sei, quer dizer, eu tinha visto “Into the Wild” e havia visto a Kristen, e esta foi a coisa principal. Mas eu realmente achei que não fosse pegar o papel mesmo. Eu não fazia nem idéia. Eu achei que era meio bobo, até mesmo ter ido fazer o teste. Mas eu não sei, eu apenas achei que foi a maneira como eles estavam fazendo o teste, na casa da diretora, com a atriz. Eu sabia que Kristen era boa, então eu apenas fui como se fosse um teste normal, e então eu gostei de como as coisas aconteceram, e então eu mudei de idéia sobre a coisa toda.
Q: Então, basicamente, Kristen foi a principal razão para você querer fazê-lo?
R: Sim, bastante. Especialmente depois do teste, eu apenas, eu não sei, eu não fazia nem idéia de como eu faria aquilo. Eu pensava que iria simplesmente ficar em pé lá e posar. Porque eu pensava que essa fosse a coisa mais importante sobre esse personagem, pela minha visão inicial, era a aparência dele. Porque o livro dizia, “Ele é tão lindo, ele é tão lindo”. Então, eu pensei que devia entrar lá e tentar parecer o mais lindo que conseguisse. Essa era minha única idéia quando eu entrei lá. Mas depois, minha mente mudou completamente.

TWICON
Q:
O que você acha mais agradável em fazer aparições – é encontrar outros membros do elenco, ficar frente a frente com os fãs, exposição na mídia – o que é mais importante para você quando você está fazendo suas aparições?
R: Eu realmente não sei. Primeiro porque eu quero fazer o que puder para fazer o filme ter sucesso. Então, eu realmente quero que seja um sucesso. Primeiro para que as seqüências possam ser feitas. Não sei, ainda é tão bizarro para mim entrar numa sala em que todo mundo está gritando. O que acontece literalmente toda vez que há uma aparição. É meio louco, porque o filme ainda nem saiu. Mas ao mesmo tempo é excitante, mesmo que pareça completamente surreal. Como foi na Cidade do México, onde milhares de pessoas vêem e sabem quem você é. E até mesmo as pessoas viram suas entrevistas e outras coisas assim.

TWILIGHT GUY
Q:
Da sua experiência em se aprofundar no personagem, que coisas você acha que os caras reais podem tirar de Edward Cullen?
P: Eu com certeza acho que não revelar muito sobre si mesmo é uma coisa boa, especialmente para fazer você mesmo parecer mais atraente. Ele é bom em ser silencioso, e não falar sempre é bom para as pessoas. Há muitas coisas. Sua humildade. Antes de ele ser um vampiro, ele era um cara normal, apenas um cara bom. Ele era muito, muito ciente de sua consciência. Mesmo depois de tornar-se vampiro, ele realmente precisa responder aos seus instintos básicos, mas ele sempre luta contra isso por sua própria moral e sanidade. Eu acho que sempre é bom ter um bom conjunto de princípios morais.
Q: Você acha que Edward mudou você de alguma forma? Você acha que se tornou uma pessoa melhor ao se aprofundar no personagem desta forma?
A: Talvez. Foi estranho, porque você nunca sabe o que está dando ao personagem de sua vida anterior ao filme e o que você está tomando da criação. Mas quando eu terminei o filme que estava fazendo antes de Twilight, estava me sentindo muito confiante. Quando estava fazendo Twilight, me preparando para fazê-lo, eu tive muita insegurança, o que eu acho que Edward tem muita, e comecei a duvidar de mim mesmo em muitas áreas da minhas vida também. O que, hm, eu não sei se faz de mim uma pessoa melhor ou algo assim. Sim, foi esse tipo de coisa que mudou enquanto eu estava filmando.

SNITCH SEEKER
Q: Você já recomendou o livro Twilight a algum amigo? Eu recentemente li um artigo sobre você ter feito uma aposta com o Ruppert Grint, e que como ele perdeu, você o fez ler Twilight. Isso é verdade, você pode falar sobre isso?
R: (rindo) Não, isso não é verdade.
Q: Foi o rumor mais esquisito. Mas, você já recomendou Twilight a algum de seus amigos?
R: Uh, eu não tenho muitos amigos, para ser sincero. Eu tenho, tipo, dois amigos. E, quer dizer, eles já sabem o que eu estou fazendo, então seria estranho eu lhes dizer “Ei, vocês já ouviram falar dessa série de livros, Twilight?”. Eu acho que eles provavelmente iriam – eles provavelmente já leram. Eu sei que a minha família já leu.
Q: Qual foi o papel mais fácil de sua carreira? Com qual você se relaciona mais?
R: Há pedaços de cada um – você gosta de interpreter alguns personagens porque eles podem levá-lo para longe de alguma coisa. Em muitas maneiras eu gostei de interpretar Edward, porque ele tem essa, tipo, grande confiança em si mesmo, e quando é possível você interpretar isso o tempo todo, isso meio que vaza para sua vida. Eu me pareço com Salvador Dali em vários níveis, surpreendentemente.
Q: Cedrico?
R: Sim, Cedrico também. Eu olhei para aquele papel, e quando eu o estava fazendo, eu não tinha idéia de como atuar, então eu meio que estava fazendo sem planejar. Eu não sei o quanto dele foi atuação e o quanto foi apenas ler as falas. Então, um monte de coisas. Há esse trabalho que eu fiz chamado “The Haunted Airman” que também foi assim – houve um monte de coisas.









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